Tão negro como as minhas férias
Nenhum cravo parecia
um nítido estagnar de conchas
Ontem ouvi com a razão
Os corpos suaves das plantas?
Os cérebros dos anciãos?
Fogo escuro? Sol antigo?
A tempestade do medo
de que todos se esquecessem
e as ideias acordadas
fossem estes pragmatismos
Se a vida era a vida...
quando os arcos encerravam desamor
Isto era a razão
Isto era a culpa
quando a realidade era laranja
e as cercas estavam no ar
Este balde de água apagou-as
E acabou o silêncio
quando se acendeu a angústia
do Mal que miava bem longe
O Mal que seguramente existia
na falsa religião
desagregou-nos com a alvorada
Quem nos molestou com a desvida
disse-nos com ódio a verdade
a solidez da certeza
Sempre impossível
como Lúcifer aprendeu
é a guerra contra os outros
Outros cravos menos manchados
E o mesmo sol de antes
quando nos trouxe a vida
foi o sol que se evaporou
e fez uma fralda com ela
Os pés dos minutos
fugiam do corpo
E o sol elevava-se sobre os cravos
da sombra que os fez nascer
E e luz condensou
raios de dentadas e verdades
O sol do corpo não tinha
o corpo evaporado debaixo dele
Depois teve as pupilas
que dele evolaram
E eram cravos negros
- embora não tão negros como as minhas férias -
Alguns cravos são negros
na foz do acto
Os esquecimentos foram secando
e o prazer da minha alegria
restaurou-me as barbatanas na sombra
no corpo da secura
E a minha auto-estrada encontrava-se
num nítido estagnar de conchas
quando ontem ouvi com a razão
gritos de Primavera
Nenhum cravo parecia
um nítido estagnar de conchas
Ontem ouvi com a razão
Os corpos suaves das plantas?
Os cérebros dos anciãos?
Fogo escuro? Sol antigo?
A tempestade do medo
de que todos se esquecessem
e as ideias acordadas
fossem estes pragmatismos
Se a vida era a vida...
quando os arcos encerravam desamor
Isto era a razão
Isto era a culpa
quando a realidade era laranja
e as cercas estavam no ar
Este balde de água apagou-as
E acabou o silêncio
quando se acendeu a angústia
do Mal que miava bem longe
O Mal que seguramente existia
na falsa religião
desagregou-nos com a alvorada
Quem nos molestou com a desvida
disse-nos com ódio a verdade
a solidez da certeza
Sempre impossível
como Lúcifer aprendeu
é a guerra contra os outros
Outros cravos menos manchados
E o mesmo sol de antes
quando nos trouxe a vida
foi o sol que se evaporou
e fez uma fralda com ela
Os pés dos minutos
fugiam do corpo
E o sol elevava-se sobre os cravos
da sombra que os fez nascer
E e luz condensou
raios de dentadas e verdades
O sol do corpo não tinha
o corpo evaporado debaixo dele
Depois teve as pupilas
que dele evolaram
E eram cravos negros
- embora não tão negros como as minhas férias -
Alguns cravos são negros
na foz do acto
Os esquecimentos foram secando
e o prazer da minha alegria
restaurou-me as barbatanas na sombra
no corpo da secura
E a minha auto-estrada encontrava-se
num nítido estagnar de conchas
quando ontem ouvi com a razão
gritos de Primavera
4 Comments:
e não é que tens razão?
que a seguir é a primavera
e logo depois o verão.
era do que eu estava à espera;
acabar com este inferno
porque detesto o inverno.
...simplesmente "ARTe", o teu e o meu...o teu, a arte da pronuncia o meu, a arte da bagunça....loool
mas tudo bem, obrigada pela visita na mesma.
olá rodani obrigado por escrever em meu espaço abstrato eheheh gostei de sua perspectiva também, um forte abraço e um feliz ano novo, que isso seja possível para todos nós!!
Não conheço, nem cravos nem rosas negras; apenas tulipas e mesmo assim muito manipuladas geneticamente!!!
os ciclos renovam-se a não tarda nada teremos mais cor...
Boas entradas no Novo Ano
BJ ;)
Enviar um comentário
<< Home