Assim silenciosamente colapso as minhas armas
Tão delicadamente afago as pacíficas pirâmides de A.
Faço até com que os muros sepultem os vivos foragidos das conversas
Deixo que o fedor do velho seja sentido com o doce aroma da filha
Cuidado com os jovens que se escondem dos velhos
Cuidado com os extrovertidos
Cuidado com os risonhos e os ateus
Não faço guerra
Avanço com a futura realização
Calem-se! Calem-se, vozes!
Desabem, armas! Desabem!
Ergo então umas pirâmides menos lentas, menos leves
Implodo uma implosão mais doméstica
O réu senta-se no relvado para esconder a bolsa das testemunhas!
Os calados calam-se! O ouvinte deixa de conseguir ouvir!
Todos os esbanjadores que esbanjam à noite
Todos os errantes e trovadores
Deixam de o ser!
As mesas são desfeitas pelos despertos nas manhãs selvagens!
Todos os insomnes querem acordar nelas
Na paz do campo
Sob o silêncio das patas nos caminhos de cabras
Calem-se! Calem-se, vozes!
Colapsem, armas! Colapsem!
Tão calmamente me aconchego e aparafuso a guitarra
Como de forma grave implodo as minhas armas
Também o empresário tumultuoso pode entrar em pane
Destruindo a sua cidade e espalhando a sua fortuna
Deixemos o viúvo se alvoroçar
A tristeza pode atingí-lo e à sua amante
Na casa onde o mestre está a ensinar
No estádio berrante, e junto à massa macedónica
Por baixo das portas
Por cima das janelas
O desabamento de uma fraqueza piedosa
Calem-se! Calem-se, vozes!
Implodam, armas. Implodam!
Calem-se! Calem-se, vozes!
Tão delicadamente afago as pacíficas pirâmides de A.
Faço até com que os muros sepultem os vivos foragidos das conversas
Deixo que o fedor do velho seja sentido com o doce aroma da filha
Cuidado com os jovens que se escondem dos velhos
Cuidado com os extrovertidos
Cuidado com os risonhos e os ateus
Não faço guerra
Avanço com a futura realização
Calem-se! Calem-se, vozes!
Desabem, armas! Desabem!
Ergo então umas pirâmides menos lentas, menos leves
Implodo uma implosão mais doméstica
O réu senta-se no relvado para esconder a bolsa das testemunhas!
Os calados calam-se! O ouvinte deixa de conseguir ouvir!
Todos os esbanjadores que esbanjam à noite
Todos os errantes e trovadores
Deixam de o ser!
As mesas são desfeitas pelos despertos nas manhãs selvagens!
Todos os insomnes querem acordar nelas
Na paz do campo
Sob o silêncio das patas nos caminhos de cabras
Calem-se! Calem-se, vozes!
Colapsem, armas! Colapsem!
Tão calmamente me aconchego e aparafuso a guitarra
Como de forma grave implodo as minhas armas
Também o empresário tumultuoso pode entrar em pane
Destruindo a sua cidade e espalhando a sua fortuna
Deixemos o viúvo se alvoroçar
A tristeza pode atingí-lo e à sua amante
Na casa onde o mestre está a ensinar
No estádio berrante, e junto à massa macedónica
Por baixo das portas
Por cima das janelas
O desabamento de uma fraqueza piedosa
Calem-se! Calem-se, vozes!
Implodam, armas. Implodam!
Calem-se! Calem-se, vozes!
3 Comments:
Que delirio que é ler-te...
Que impludam as armas, mas não se cale a tua escrita.
Boa semana, beijos.
Calo-me... mas não sem antes dizer não te cales ;)
Com beijos
bom dia, em cor, e não a guerra.
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