Subversos

Derrames cerebrais com vida própria

quarta-feira, abril 05, 2006

Apenas despertar



Com toda a certeza proíbo
A calmaria das sombras
Quando não há vozes na sala

Oiço sempre
O teu choro quando
Perto daquele lugar
É noite... e sinto-me mal
Cuidado tu!

Despista a minha vigília
No tecto param
A escuridão e a ciência
A tranquilidade quadrada

Com certeza o tecto é feito
Da minha vigília perdida
Na sexta megalópole
O teu tecto é que já acabou

Nenhuma fealdade se eleva
(Apaga-se a si própria)
Apagadas as trevas
Acendidas as tristezas

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

São poemas atrás dos outros e eu a vê-los passar...
Vocês são demais! Muito, mas mesmo muito talento!
Um grande abraço,
Daniela Mann

5/4/06 22:09  

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