Subversos

Derrames cerebrais com vida própria

sábado, dezembro 03, 2005

Não tenho o Ar nem o Inferno



Vou ficar alegre, vou-me iluminar
Para sentir muito mais do que o cheiro das vossas acções
E vou sentir o cheiro do Ar
E começar a sentir o cheiro dos postes e das pedras
Se eu não fizer nada
Isso para mim é essencial
É importante que assim seja
O ar ignora as plantas e os alçados que o possuem
Tudo faz tudo
Eis o que aquilo faz com isto

Como se me perdesse com uma mão desperta
Longe desse momento gosto de mim, e dou-me agrados
A responder nada
Nunca respondo aquilo desde que não me perca
É isto o que o meu tecto faz com a minha luz
O que não está relacionado com gestos animalescos
Imagino porquê, por tudo
E retiro-me sempre a chorar, com toda a gente
Não tenho a certeza de que os actos não sejam minimamente fingidos

1 Comments:

Blogger Lagoa_Azul said...

E quem tem certeza de algo ou alguma coisa decerto é um tolo...

4/12/05 19:35  

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