Luxemburgo
Uma grande recta em lado nenhum tangente a um qualquer ponto indefinido
De vez em quando é preciso ser-se mau!
O mercador de sonhos escapou de novo- Ilusão politicamente correcta, a polícia não viu a estrela de ópio nos seus bolsos
Ah! Ah! A gasolina mede aos metros os limites do todo grande Império Fascista do Alcatrão
E mais tarde, diremos, sobre as negras margens... o rio Petrusse
Estranhamente magro... mas olha! Não vês os morcegos no seu ventre?
E dir-te-ia que tudo isto me lembra uma arte em néon ou a minha cidade ainda e os seus rios negros
E por que não flores e lagos, mas olha... como rodam aqueles!!!
Dois corpos em fuga dentro de um porsche amarelo que estranho embala nos seus tesos bancos o berço... o estranho repasto às deusas podres da noite
Ainda sinto a serpente no meu peito
E a estranha angústia de me sentir distante
“Quando a maçã rolou até ao rio não pensei atirar-me à maçã. Atirei-me ao rio”.
Passeámos longamente numa mente longa
Estradas do meu cérebro eu não conheço
E dir-te-ei tatuar um rio em cada tempo
O vento traduz a frase
Ainda nos uivam à noite, o ódio está em todo o lado, bebe-se em todas as máscaras. E tudo o que nos resta é a ilusão ambiciosa que não tombámos no abismo. Como se ele não fora por nós criado.
O vento transfigura os rostos
On nous hurle encore pendant la nuit, la haine est partout, on la boit en toutes les masques. Et tout ce qui nous suffit est l´illusion ambitieuse de ne pas avoir tombé dans le gouffre. Comme s´il n´avait pas été par nous construit.
As palavras traduzem os nossos gestos
Uma grande recta em lado nenhum tangente a um qualquer ponto indefinido
De vez em quando é preciso ser-se mau!
O mercador de sonhos escapou de novo- Ilusão politicamente correcta, a polícia não viu a estrela de ópio nos seus bolsos
Ah! Ah! A gasolina mede aos metros os limites do todo grande Império Fascista do Alcatrão
E mais tarde, diremos, sobre as negras margens... o rio Petrusse
Estranhamente magro... mas olha! Não vês os morcegos no seu ventre?
E dir-te-ia que tudo isto me lembra uma arte em néon ou a minha cidade ainda e os seus rios negros
E por que não flores e lagos, mas olha... como rodam aqueles!!!
Dois corpos em fuga dentro de um porsche amarelo que estranho embala nos seus tesos bancos o berço... o estranho repasto às deusas podres da noite
Ainda sinto a serpente no meu peito
E a estranha angústia de me sentir distante
“Quando a maçã rolou até ao rio não pensei atirar-me à maçã. Atirei-me ao rio”.
Passeámos longamente numa mente longa
Estradas do meu cérebro eu não conheço
E dir-te-ei tatuar um rio em cada tempo
O vento traduz a frase
Ainda nos uivam à noite, o ódio está em todo o lado, bebe-se em todas as máscaras. E tudo o que nos resta é a ilusão ambiciosa que não tombámos no abismo. Como se ele não fora por nós criado.
O vento transfigura os rostos
On nous hurle encore pendant la nuit, la haine est partout, on la boit en toutes les masques. Et tout ce qui nous suffit est l´illusion ambitieuse de ne pas avoir tombé dans le gouffre. Comme s´il n´avait pas été par nous construit.
As palavras traduzem os nossos gestos
Mas o medo
É tão só o silêncio
Intransponível
Carta de mim para ti
Sem dizer nada e mais nada
Cidade do Luxemburgo
Julho de 98
É tão só o silêncio
Intransponível
Carta de mim para ti
Sem dizer nada e mais nada
Cidade do Luxemburgo
Julho de 98
Claus Min (74/98)
1 Comments:
Li o teu comentário no blog do joão Luc. O Nelson respondeu-te, e eu confirmo: a foto terá de ser tirada por nós, uma vez que é esse o trabalho que nos propomos ;)
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