Subversos

Derrames cerebrais com vida própria

quinta-feira, novembro 24, 2005

Escravo



Espaço
Se tivesse de estacionar no espaço
Nunca me evadiria atrasado
No exacto momento em que destoasse
Precisaria de um maestro
Era um animal da planície

Água
A paz internacional
Está escarrapachada no ar
Um trabalhador e a sua vigília
A berrar ingratidão
Não tenho os balões de água dos outros

E não há espaço para o animal
que berrou as suas liberdades
E não há espaço
E não há espaço para o animal que é um escravo

Vermelho
Vermelho banal
Uma ou outra ideia oculta
Eles estão a segredar
Os chilenos pensaram "Sim",
"Podem vir"

1 Comments:

Blogger Lagoa_Azul said...

Por cada vez que cá passo me surpreendo sempre pela força das palavas...
Não as que escrevo , as que leio...

24/11/05 20:21  

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