Aquilo não é ódio
Acredito que a morte seja simples
Sempre que eu me queira levantar e ouvir-te vestida
Não é ódio isso que tu não sentes
A morte não tem de estar vazia de normalidade?
Não quero que me persigas em cima da cadeira, quero que me mordas os pés
Não é ódio isso que tu não sentes
Acredito que nos limites o prazer acabe por chegar
Quando tu sabes tão mal
Acredito que nos limites o prazer acabe por chegar
Enquanto os meus pés congelam
Não é ódio isso que tu não sentes
Nem no Inverno, nem no Outono
Me sabe a pouco uma coisa tão vulgar
Sou a única realidade que contas a toda a gente
Sou a tua grande e pura notícia, que não queres guardar para ti
Vai-te embora, vai-te daqui, eu estorvo-te a memória
Faço com que o tecto se construa de dentro de ti, a desabrochar
Não é ódio isso que tu não sentes
Acredito que a morte seja simples
Sempre que eu me queira levantar e ouvir-te vestida
Não é ódio isso que tu não sentes
A morte não tem de estar vazia de normalidade?
Não quero que me persigas em cima da cadeira, quero que me mordas os pés
Não é ódio isso que tu não sentes
Acredito que nos limites o prazer acabe por chegar
Quando tu sabes tão mal
Acredito que nos limites o prazer acabe por chegar
Enquanto os meus pés congelam
Não é ódio isso que tu não sentes
Nem no Inverno, nem no Outono
Me sabe a pouco uma coisa tão vulgar
Sou a única realidade que contas a toda a gente
Sou a tua grande e pura notícia, que não queres guardar para ti
Vai-te embora, vai-te daqui, eu estorvo-te a memória
Faço com que o tecto se construa de dentro de ti, a desabrochar
Não é ódio isso que tu não sentes
2 Comments:
..."se aquilo não é ódio" eu sou sócio de uma agência funerária...
Bom fim de semana!
(O meu post de ontem também tem a "morte a envolvê-lo"...)
Gostei. Passarás a ter link neste blog :)
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